quinta-feira, 27 de março de 2008

A Paixão é Preto e Branca!!!

"CEM ANOS - O melhor lance do Atlético não foi num jogo.

Foi fora dele. Foi numa derrota.

Minto, num empate de um time invicto, o supervice-campeão do BR-77.

Não foi o melhor jogo ou jogada.

Mas não teve nada mais atleticano que aquilo: depois da derrota nos pênaltis para o São Paulo, Mineirão e Brasileirão estupefatos pela queda sem derrota de um senhor time de bola, os jogadores baqueados e barreados pela chuva e pela lama se abraçaram no gramado e assim foram ao vestiário.

Foi a primeira vez que vi a cena reverente que virou referência.

Ninguém estava fazendo marketing (nem existia a tal palavra).

Nenhum jogador estava jogando pra galera.

Era fato.

Time e torcida estavam juntos naquele abraço doído e doido.

Como tantas vezes o atleticano esteve junto com o time. Qualquer time.

Nada é mais atleticano que aquilo: um time que se comportou como o torcedor.

Solidário na dor, irmão no gol.

O atleticano é assim: tem a coragem do galo, mas não a crista.

Luta e vibra com raça e amor. Mas não se acha o dono do terreiro.

Sabe que precisa brigar contra quase tudo e contra quase todos. Até contra o vento, na célebre imagem de Roberto Drummond. Aquela que fala da camisa preta e branca pendurada num varal durante uma tempestade. Para o escritor atleticano, ou, melhor, para o atleticano escritor, o torcedor do Atlético sopraria e torceria contra o vento durante a tormenta.

Não é metáfora. É meta de quem muitas vezes fica de fora da festa. Não porque quer. Mas porque não querem. Posso falar como jornalista há 17 anos e torcedor não-atleticano há 41: não há grande equipe no país mais prejudicada pela arbitragem.

Os exemplos são tantos e estão guardados nos olhos e no fígado.

Não por acaso, o atleticano acaba perdendo alguns jogos e títulos ganhos porque acumulou nas veias as picadas do apito armado.

Algumas vezes, é fato, faltou time. Ou só sobrou raça. Mas não faltou aquilo que sobra no Mineirão, no Independência, onde o Galo for jogar: torcida.

Pode não ser a maior, pode não ser a melhor, pode até se perder e fazer perder por tamanha paixão, cobrando gols do camisa 9 como se todos fossem Reinaldo, pedindo técnica e armação no meio-campo como se todos fossem Cerezo, exigindo segurança e elegância da zaga como se todos fossem Luisinho.

Mas não se pode cobrar ninguém por amar incondicionalmente.

O atleticano não exige bola de todo o time. Não cobra inspiração de cada jogador. Quer apenas ver um atleticano transpirando em cada camisa, em cada posição, em cada jogada.

Por isso pede para que o time lute.

É o mínimo para quem dá o máximo na arquibancada.

A maior vitória atleticana é essa. Mais que o primeiro Brasileirão, em 1971, mais que o vice mais campeão da história do Brasil, em 1977. Os tantos títulos e troféus contam. Mas tamanha paixão, essa não se mede. Essa é desmedida. Essa é a essência atleticana.

Essa é centenária.

Essa é eterna."

Por Mauro Betting, em 25/03/08, no Yahoo Esportes:
http://br.esportes.yahoo.com/080325/50/gjlko1.html

Preciso falar mais alguma coisa???

quarta-feira, 26 de março de 2008

O Amor é Verde!

Dizem que a cor do amor é o vermelho, mas eu posso provar que é verde!

É bem possível que na primeira vez que consegui abrir meus olhos e ter algum contato visual com o mundo, agraciado pelo saudável e revigorante deleite do alimento no seio materno, me deparei com a grandiosa força de um par de olhos verdes que deixou gratas marcas por toda minha jornada de vida.

O olhar de mãe transmite um amor incondicional, cujas palavras não existem em grandeza para expressá-lo, e no meu caso, a simbologia mais próxima que encontrei para externar tal sentimento é que, para mim, o amor é verde!

Num simples olhar, o encontro à segurança, ao conforto, à paz, ao alimento, à energia e ao carinho. Nesse verde, o reconhecimento à existência, à construção orientada, responsável, bem conduzida, cuidadosamente assistida, desde os meus primeiros momentos de vida. E como se não bastasse, o tempo foi mostrando que, além do amor ser verde, também verdes se tornaram as minhas melhores referências.

Em minha história, é verde o exemplo de luta; de entrega a uma causa; de que o conhecimento é um alimento único e substancial; de que é sendo forte e determinado que se transforma o desejo em realização; de que na vida não existem sacrifícios, e sim investimentos; de que é possível ir até onde se quer chegar, bastando, para isso, querer...

E assim aprendi que se o verde brilha tanto diante de mim, deve ser gratificante ser um brilho assim. E não podia ser diferente, aprendi o que o verde me ensinou, ofereci o que entendi ser o melhor de mim, e, junto ao amor incondicional que recebi, transmiti, até geneticamente, o verde para minha filha. Minha princesinha, que me faz transbordar de tanto orgulho, por ver que muito do verde que aprendi, agora é também fonte saudável para o seu crescimento . Lá, nos olhos dela, disseminada geração após geração, novamente a prova de que o amor é verde.

E também verdes são os olhos de minha amada, meu aconchego, minha paz interior, meu eterno desejo e fonte de inspiração, minha companheira para toda a vida. Escolha aleatória? Coincidência? Claro que não, foi amor mesmo. É como disse, o amor é verde.

Olhando para trás, relatando minha história, sinto agora uma incontida gratidão que me toma por inteiro, que me faz, nestas poucas linhas, tentar traduzir e compartilhar o quanto seus princípios e valores nortearam minha vida, e graças ao seu verde sincero, posso ser um bom filho, um bom homem, um bom pai.

Obrigado, mãe! Você é a maior prova de que o amor é verde!

Parabéns pelo seu dia!

sábado, 15 de março de 2008

14 de março!!!

Em 14 de março, nasceram Albert Einstein, o poeta Castro Alves, a imperatriz brasileira Teresa Cristina Maria de Bourbon, o cineasta Glauber Rocha...
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Foi também em 14 de março, em 1840, que o papa Pio IX promulgou a constituição em Roma, mesmo dia em que o governo soviético, desta vez em 1918, se instalou no Kremlin em Moscou. Foi também o dia que Sérvia e Montenegro deixaram, em 2002, a Iugoslávia se tornar passado.
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No Japão, 14 de março é o dia dos namorados, na Irlanda, é o dia das sereias. No Brasil, comemora-se o dia nacional da poesia.
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Aqui, em meu coração, foi dia de festa, porque minha sogrinha fez aniversário. Com seus olhinhos doces e jeitinho tímido, esconde uma fortaleza de mulher disfarçada na fragilidade meiga que conforta e conquista aos que por sua vida passam. Ela me deu o presente da minha vida, trouxe ao mundo a minha melhor chance de amar alguém, e por tudo isso, não tenho palavras para agradecer. Este dia é muito especial para mim, graças a você!
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Izaura, te desejo toda a felicidade do mundo!
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Parabéns!!!

quinta-feira, 6 de março de 2008

Ser ou não ser, eis a questão!!! - Parte II

Para os apóstolos da infelicidade, aí vai uma boa justificativa. Para os avessos, um estímulo à superação!!!

Parece que a onda de agora vai ser apontar os níveis de reserva afetiva. Mais adiante, disponibilizar em cápsulas nas farmácias.
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Desculpa de infeliz, só o "extravio da receita"!

Felicidade pode ser herdada, diz estudo

Qui, 06 Mar, 03h53

LONDRES (Reuters) - Não se pode comprar a felicidade, mas parece que é possível pelo menos herdá-la, disseram pesquisadores britânicos e australianos na quinta-feira.

Um estudo com pelo menos 1.000 pares de gêmeos idênticos e não-idênticos descobriu que os genes controlam metade dos traços da personalidade que tornam uma pessoa feliz, enquanto fatores como relacionamentos, saúde e carreira são responsáveis pelo restante de nosso bem-estar.

"Descobrimos que cerca da metade das diferenças em relação à felicidade são genéticas", disse Tim Bates, pesquisador da Universidade de Edimburgo, que conduziu o estudo. "É realmente surpreendente."

Os pesquisadores fizeram aos voluntários, cuja idade variava de 25 a 75 anos, uma série de perguntas sobre sua personalidade, como quanto eles se preocupam e quão satisfeitos estão com suas vidas.

Como os gêmeos idênticos têm os mesmos genes (ao contrário dos gêmeos fraternos), os pesquisadores puderam identificar genes em comum que resultam em certos traços de personalidade e predispõem as pessoas à felicidade.

Pessoas sociáveis, ativas, estáveis, trabalhadoras e cuidadosas tendem a ser mais felizes, relataram os pesquisadores na revista Psychological Science. "O que o estudo mostra é que gêmeos idênticos têm personalidade e (conceito de) bem-estar muito similares. Por outro lado, tais semelhanças entre os gêmeos fraternos caem aproximadamente pela metade", disse Bates. "Isso implica fortemente em genes."

Os resultados representam uma importante peça no quebra-cabeça para os pesquisadores que estejam tentando entender melhor a depressão e o que faz diferentes pessoas felizes ou infelizes, disse Bates.

As pessoas que herdam uma personalidade mais positiva podem, conseqüentemente, ter uma reserva de felicidade para usar nas horas de estresse, acrescentou o pesquisador.

"Uma conclusão importante é que certos traços de personalidade, como ser extrovertido, calmo e confiável, dotam a pessoa de um recurso, uma 'reserva afetiva', que leva à felicidade futura", disse Bates.

(Reportagem de Michael Kahn)

quarta-feira, 5 de março de 2008

Ser ou não ser, eis a questão!!!

Tem gente que acredita no destino. Outros acreditam que o destino é o próprio sujeito quem constrói. Eu aprendi a ser um destes. Com muito custo, muito empenho e muita luta, mas a sensação de liberdade é algo indescritível. O mundo se colore, os horizontes se tornam mais amplos, a vida fica mais leve, e quando a gente não consegue enxergar onde quer, arranca lá de dentro um estímulo tão intenso e gratificante que qualquer objetivo se torna facilmente alcançável.

A impressão que tenho é que a distinção entre um sujeito ser feliz ou infeliz não está no mundo em sua volta, mas no desejo e no empenho dedicados por ele a esta questão. É simplesmente uma questão de foco, afinal, toda moeda sempre tem dois lados:

“Quero ser feliz!” Então me apego ao que me conforta e me satisfaz;

“Quero uma droga de vida!” Basta cavar em cada pedacinho da vida um motivo para justificar minha escolha.

Qualquer que seja o caminho, motivos sempre existirão. O curioso é que para o sujeito, parece que sempre há uma realização. A cada resposta que se desenterra do mundo há no fundo aquela confirmação do tipo “não falei que eu era infeliz? Eu estava certo!!!” Neste “mundo cruel”, o infeliz e bonzinho sujeito comemora o resultado de qualquer forma...

O agravante é que no entroncamento entre os fins e os meios fica evidente uma inversão de valores e o que supostamente era efeito desapercebidamente acaba se tornando causa. E assim está formado um ciclo vicioso.

Se a sua escolha já foi feita e você deseja mudar seu destino, trocar o "vicioso pelo virtuoso", basta olhar para o outro lado da moeda! Vai perceber que o mundo é um monte de recursos à disposição e que a forma de utilizá-los pertence somente a você. Brindar à felicidade construída com as próprias mãos tem um sabor muito mais especial que comemorar o encontro às justificativas para um mundo de infelicidade.

Experimente!!!